quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Permaneçamos vigilantes - Rui Corrêa d’ Oliveira

Jesus chamava os Seus discípulos a vigiar e a estar atentos,
pois conhecia bem a fraqueza humana
tão atreita à distracção.

Só vigia quem espera
e quanto mais certa é a espera mais atenta é a vigília.
Quando a minha espera é feita apenas de desejos,
depressa me assaltam o cansaço e o desalento.

Mas quando ela se centra na certeza
não há cansaço que a vença, nem desespero que a esmoreça.

A minha certeza é Cristo. E Cristo não é uma ideia minha.
Esta certeza recebia-a dos meus pais como testemunho certo,
passado de geração em geração desde aqueles primeiros
que viram, ouviram e tocaram esse Homem
a quem reconheceram como o Filho de Deus.

Mas se Cristo já veio, porque espero eu?
Espero exactamente por aquilo que ainda não tenho:
a pureza de alma, o olhar limpo e a liberdade de coração
que só o Perdão e a Graça me podem conseguir.

E para quê?
Para que cada instante meu seja já hoje tempo de Deus
até àquele último que será o primeiro
do tempo sem tempo da plenitude do Seu abraço.


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