segunda-feira, 28 de março de 2011

O Termo Adequado para definir o governo Sócrates

Não há memória na história de Portugal de um governo que tenha sido tão inimigo da vida humana, da família, da sociedade, da justiça e do bem comum como este que agora se encontra demissionário. A mentira obsessiva e continuada, a subversão dos valores mais elementares, a inversão das virtudes, a intimidação dos Pastores, a corrupção da pureza das crianças, a usurpação dos filhos aos pais, manipulando a sua educação/formação, a agressão sistemática dos direitos fundamentais da pessoa, a perversidade apresentada como normalidade, a promiscuidade sexual como saúde, a matança dos inocentes como amor, a injustiça como direito, os subsídios das homicidas como apoios à maternidade, tudo isto e o muito mais que se podia acrescentar - se tivermos em conta que a Palavra de Deus, Jesus Cristo, define o diabo como mentiroso, homicida desde o princípio e sedutor-enganador -, são sinais claríssimos de uma governança diabólica. Governo satânico será pois o termo mais adequado para o caracterizar. 

Cumpliciado com ele tivemos uma larga maioria demoníaca na assembleia da república e um presidente da república luciferinamente calculista. E se é verdade que este se comportou como Pilatos não é menos verdade que o governo e a assembleia tiveram maiores culpas, pois procederam como aquela porção da elite judaica que engendrou a morte de Jesus; e o povo que neles votou fez o papel da multidão que exigiu a brados a crucifixão de Mesmo.

Neste sentido, estou em que a todos estes políticos e demais portugueses também se aplica a acusação de Jesus: “Vós tendes por pai o diabo, e quereis realizar os desejos do vosso pai. Ele foi assassino desde o princípio, e não esteve pela verdade, porque nele não há verdade. Quando fala mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.” (Jo. 8, 44).

Verificamos, pois, que em Portugal - um país tido como maioritariamente católico, e privilegiado com as aparições de Nossa Senhora, em Fátima -, os eleitores entregaram o seu destino ao “grande Dragão, a Serpente antiga - a que chamam também Diabo e Satanás - o sedutor de toda a humanidade … ” (Ap 12, 9).

Ao que tudo parece indicar teremos eleições legislativas dentro de, mais ou menos, dois meses. O diabo vai de novo seduzir e esbravejar, encantar e assustar. Esperemos que a Igreja não se deixe atemorizar e fale com clareza e ousadia, chame ao arrependimento e à conversão, discirna os espíritos e esclareça as consciências. O báculo, como lembrou o Papa Bento XVI, também serve de arma para defender o rebanho das feras.

P. Nuno Serras Pereira


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