terça-feira, 29 de março de 2011

Católicos acordem! A Agência Ecclesia patrocina isto



Este evento, organizado pelos dominicanos (frei Bento Domingues), é promovido pelo movimento Nós Somos Igreja-Portugal, e inclui a participação do seu coordenador internacional.

O ‘Nós Somos Igreja’ é um movimento não aprovado pela Igreja, e que defende o aborto, os padres casados, mulheres padres, moralidade dos actos homossexuais etc...No site português podemos ler estes artigos:




É uma vergonha que a Agência Ecclesia, a agência de notícias da Igreja Católica em Portugal promova estas falsas doutrinas. Aqui ficam o mails para onde dirigir os nossos desabafos:

Director: Paulo Rocha – paulorocha@ecclesia.pt
Director: Cónego António Rego – aprego@ecclesia.pt


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20 comentários:

Anónimo disse...

«O ‘Nós Somos Igreja’ é um movimento não aprovado pela Igreja».
Afinal, quem é a Igreja que não aprova o «Nós somos Igreja»?
À Igreja, que eu saiba, pertemce-se pelo Baptismo.
Perguntaram a todos os baptizados se aprovam ou não tal movimento?
Não deixa de ser curioso que, neste apontamento, nem sequer há uma palavra sobre Jesus.
Esclarecedor.

mvs disse...

É escandaloso, esse movimento, que se intitula como "sendo Igreja", é do mais anti-Igreja que existe...

mvs disse...

Aliás, o nome desse movimento lembra-me aquela do "Eu é que sou o presidente da junta"!! Eles é que se excluem da comunhão com a Igreja pelas opções que tomam, mas eles é que são Igreja? Não acho.

João Silveira disse...

Caro Anónimo, já deve ter reparado que a Igreja não é uma democracia. Jesus escolheu Pedro e os outros para fazerem o que têm a fazer e para decidirem o que têm a decidir. Nós, os leigos, temos outras funções neste Corpo. Quanto ao nome de Jesus, basta dizer Igreja para se estar a dizer Jesus, são inseparáveis.

Mariana, lol! É mesmo isso, 'eu é que sou a Igreja, os santos estão todos enganados!'

João Silveira disse...

Mail enviado por um amigo meu:

Exmo. Senhor
Director da Agência Ecclesia
Paulo Rocha,
Caríssimo irmão em Jesus Cristo,

Sou apenas um leigo católico, preocupado com a unidade da Igreja e com a consistência e com a clareza que todo o católico deve demonstrar no seu dever de disseminação da Boa Nova.

Tomei hoje conhecimento da seguinte notícia publicada no vosso "site":
http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?&id=84899

Esta notícia deixou-me estupefacto, pelo seguinte:

1) Pela lista dos intervenientes no debate, constituída na sua maioria por membros do, ou apoiantes do, movimento "Nós Somos Igreja", fica claro que não existirá debate, no sentido em que um debate consiste normalmente na troca de ideias díspares sobre um mesmo tema, com vista à elucidação da assistência; ora, num tema no qual todos os intervenientes estarão de acordo, pouco ou nenhum debate haverá, o que deixará os assistentes do mesmo com uma ideia enviesada do referido tema a debater;

2) A Agência Ecclesia é um órgão de referência, lido por católicos e não católicos; é muito provável que um católico ou não católico pouco familiarizado com o movimento dissidente "Nós Somos Igreja" não se dê conta de que o dito debate será, com grande probabilidade, dado o currículo público desse movimento e dos intervenientes em questão, mais um ataque ao Magistério da Igreja Católica; a credibilidade do vosso órgão noticioso irá prestar, certamente contra a vossa vontade, imerecida credibilidade ao movimento "Nós Somos Igreja" e ao projecto de dissidência que este movimento promove há mais de uma década, e que tanto dano causa à unidade da Igreja e à salvação das almas;

3) Parece-me incompreensível que a Agência Ecclesia promova um evento deste tipo, um evento que será parcial (por não conter intervenientes que possam fazer o contraditório), muito provavelmente organizado para promover os objectivos do "Nós Somos Igreja", que como se sabe, são objectivos contraditórios com o Vaticano II;

4) Este último aspecto, o da não aceitação do Vaticano II, é particularmente preocupante, dado que o "Nós Somos Igreja" rejeita liminarmente a autoridade e o papel do Magistério da Igreja Católica, claramente expressos na Constituição Dogmática Lumen Gentium desse mesmo Concílio:

«Este sagrado Concílio propõe de novo, para ser firmemente acreditada por todos os fiéis, esta doutrina sobre a instituição perpétua, alcance e natureza do sagrado primado do Pontífice romano e do seu magistério infalível, e, prosseguindo a matéria começada, pretende declarar e manifestar a todos a doutrina sobre os Bispos, sucessores dos Apóstolos, que, com o sucessor de Pedro, vigário de Cristo (38) e cabeça visível de toda a Igreja, governam a casa de Deus vivo.»

Por tudo isto, mas sobretudo por eu achar incompreensível que a Agência Ecclesia dê tempo de antena a eventos contrários ao Vaticano II e ao Magistério da Santa Madre Igreja Católica, venho por este meio apresentar o meu protesto, não deixando, obviamente, e como manda a elementar justiça, de louvar o vosso notável e incansável trabalho em defesa da fé católica e da Santa Igreja.

Um abraço em Cristo.

Anónimo disse...

A Igreja não é uma democracia, certo. Mas será menos que uma democracia?
A Pedro Jesus mandou que confirmasse os irmãos na fé. Mas jamais lhe deu poder para se apropriar da sua mensagem.
Dizer Igreja é dizer Jesus? Devia ser de facto. E deve ser. Em todos os seus membros.
Paz e bem.

João Silveira disse...

Se não tivesse havido desde sempre uma busca e um amor pela verdade, nós nunca poderíamos dar as razões da nossa fé, que seria uma fé irracional, ao sabor do sentimento e das modas.

Graças a Deus sempre existiram santos prontos a lutar pela verdade, a lutar contra tudo o que o movimento 'nós somos igreja' defende.

Tenho pena que os católicos modernos não estejam profundamente agradecidos pelos que deram a vida para preservar o depósito da nossa Fé.

Anónimo disse...

«a lutar contra tudo o que o movimento 'nós somos igreja' defende».
Este tipo de linguagem beligerante nada tem a ver com Jesus, cujo único mandamento era o amor ao próximo. O que ressuma neste texto é tudo menos amor.
Porque é que não participam na iniciativa em apreço e expõem os vossos pontos de vista?
Porque mostram estes sentimentos por irmãos na fé?
Que mal tem uma agência de notícias informar um acontecimento?
Será que a censura é método aceitável na Igreja? Ou não foi para a liberdade que Cristo nos libertou?
Tão longe de Jesus andam tantos na Igreja!
Tenho pena. Que saudades da primavera conciliar.
Razão tinha Rahner: o inverno entrou na Igreja. Até quando?

João Silveira disse...

Meu caro/ minha cara, ainda não percebeu que a luta não é contra irmãos nenhuns, mas sim contra ideias? Devemos amar o irmão, mas odiar o erro e a mentira. É por amor ao irmão que o devemos corrigir, e, caso persista no erro, é nosso dever grave alertar os outros nosso irmãos para a mentira que lhes está a ser dita?

Segundo esse discurso moralista, Jesus nem devia ter dito o que disse aos fariseus, limitava-se simplesmente a compactuar com o seu estilo de vida, e apoiar as suas ideias, para assim amar os irmãos.

Isso é amor ou preguiça? Isso é amor ou estar instalado? Isso é amor ou vontade de não ter chatices?

Para si, a Igreja antes do concílio era horrível (concerteza) e depois do concílio horrível se tornou (o tal inverno). Só existiu a verdadeira Igreja durante 4 anos, os outros 2000 foram uma treta.

É engraçado que tenha sido escrito isto nesse período primaveril: «Este sagrado Concílio propõe de novo, para ser firmemente acreditada por todos os fiéis, esta doutrina sobre a instituição perpétua, alcance e natureza do sagrado primado do Pontífice romano e do seu magistério infalível, e, prosseguindo a matéria começada, pretende declarar e manifestar a todos a doutrina sobre os Bispos, sucessores dos Apóstolos, que, com o sucessor de Pedro, vigário de Cristo (38) e cabeça visível de toda a Igreja, governam a casa de Deus vivo.» - Constituição Dogmática "Lumen Gentium".

Anónimo disse...

Meu Caro, não se exalte. Pense na resposta que Jesus deu à pergunta de Pilatos.
Ele denunciou atitudes, mas nunca condenou ninguém.
E foi mais compassivo para com aqueles que erravam do que para com aqueles que apontavam os erros.
O erro e a mentira não são aceitáveis, seguramente. Mas quem está em condições de impor a verdade?
A Igreja é chamada a acompanhar as pessoas na descoberta da verdade.
E não esqueça que o Concílio defendeu que o santuário secreto está na consciência de cada um.

João Silveira disse...

Meu caro, não estou nada exaltado, estou calmíssimo, tava a beber chá quando respondi, veja lá.

Quanto à vida de Jesus, vai-me obrigar a pôr aqui as passagens dos Evangelhos em que Jesus fala para/com os fariseus? Se quiser, não me custa nada, não tenho nenhum tabu em relação ao que Jesus disse ou fez.

Se a Igreja não está habilitada a dizer o que é verdade e o que não é, em matéria de fé, moral e costumes, então também não é verdade que: ‘o santuário secreto está na consciência de cada um’.

Tem que se decidir, ou está ou não está, meias tintas é que não.

Lopo disse...

Caro anonimo assine por favor.
Viva o Santo Padre e o seu magistério.
Está na hora de seremos humildes e aceitarmos que o Papa é quem comanda neste barco.

Anónimo disse...

Estar no espírito de Jesus é eu aceitar o que vocês dizem e vocês respeitarem o que eu digo e, já agora, o que o «Nós Somos Igreja» dizem também.
A cabeça da Igreja é Jesus. O Bispo de Roma tem uma missão importante, mas a Igreja não se esgota nele.
Tudo o que fizerdes ao mais pequenino dos Meus irmãos, a Mim o fazeis.
Foi o que disse Jesus.
Só na humildade seguiremos o humilde Jesus.
Paz e bem.

João Silveira disse...

Muito bem, então vamos fazer este pequeno exercício. Se um nazi disser: “os judes não são humanos, merecem todos morrer, e não sinto o mínimo de remorços de matar judeus porque são piores do que porcos.”

O que ele diz merece respeito? Discordar destas ideias, e afirmá-lo em prol do bem-comum é um desrespeito? Seria mais no “espírito de Jesus” não dizer nada, dar-lhe palmadinhas nas costas, e publicitar conferências dadas por esse senhor para defender essas ideias (respeitáveis). Claro que não, as ideias não são respeitáveis, são uma ofensa ao ser humano, e a Deus. A pessoa, o nazi deve ser tratado com respeito, diria com amor, mas as suas ideias não.

O Nós Somos Igreja, defende o aborto, entre outros muitos erros e diz: 'O livro do Papa “Luz do Mundo” traz muito pouca luz ao mundo.' e em relação ao Papa João Paulo II: Beatificação de um Papa controverso e contraditório.

Isto é humildade onde? É exactamente o contrário, é a soberba suprema de pensar que se sabe mais do que o próprio Deus, que criou o magistério da Igreja para nos guiar.

Ninguém disse que a Igreja se esgota no Papa, dizemos que cada um tem a sua missão neste corpo, o que é muito diferente.

Margarida Benedita disse...

« Tu es Petrus, et super hanc petram aedificabo Ecclesiam meam et tibi dabo claves regni Caelorum. »

Antónimo disse...

Boa noite,

segui com atenção esta discussão e percebo as posições aqui assumidas.
Pertenço ao movimento "Nós Somos Benfica" e estou a organizar um congresso.
Podem inscrever-se enviando um e-mail para o endereço no final.

Abaixo segue o programa.

Programa
14.15 Acolhimento
14.30 Introdução - Ivaylo Iordanov, S.C.P., símbolo do Leão
15.00-16.30 - 1º painel - «O Futebol do Benfica pré-Apito dourado»
Intervenções de: Emplastro, activista, Rui Barros, F.C.P., A. Dias da Cunha, empresário e António T. Telles, jornalista.
Debate
Moderadora: Fernanda Miranda, estudante
16.30-17.00 - Pausa café
17.00-18.30 - 2º Painel - «O Futebol do Benfica - 2000-2010: o Futuro»
Intervenções de: Paulo Paraty, artista, José Dias Ferreira, jurista, Manuel Serrão, teórico da bola, P. Mil-Homens, professor universitário e actual coordenador da I.A.S.P. (International Academy Sporting Puma)
Debate
Moderador: A. Vilas Boas, treinador
18.30 Encerramento, Moniz Pereira, professor
19.00 Eucaristia presidida pelo papa, F.C.P.

texto das produções antónimas.

João Silveira disse...

Lol! Quase que adivinho quem é este anónimo

Anónimo disse...

Decididamente, vou deixar de usar a Ecclesia para citar notícias.
Podia recomendar uma outra agência católica...de confiança? Obrigada!

ANDERSON disse...

DESDE A ÉPOCA APOSTÓLICA ( VER SANTO IRINEU, SANTO INACIO DE ANTIOQUIA) É DOUTRINA CATÓLICA PERENE A SEGUINTE ASSERTIVA: "SEM O BISPO NÃO HÁ IGREJA". SE ESTE MOVIMENTO "NÓS SOMOS IGREJA" NÃO TEM BISPO ALGUM QUE O ACOMPANHE, ELE PODE BERRAR AOS QUATRO CANTOS QUE É CATÓLICO, MAS NÃO É! DEVERIA SER MINIMAMENTE HONESTO CONSIGO MESMO E ASSUMIR QUE SE TRATA DE OUTRA IGREJA. NINGUÉM SE DIZ COMUNISTA SE NÃO ADOTA OS DOGMAS COMUNISTAS, NINGUÉM SE DIZ ESPIRITA SE NÃO CRE NA REENCARNAÇÃO, NINGUEM SE DIZ PROTESTANTE SE NAO CRE NA "SOLA ESCRIPTURA". SE QUALQUER INSTITUIÇÃO DESSE MUNDO MERECE ESSA LEALDADE E HONESTIDADE INTELECTUAL (QUEM NÃO CONCORDA COM ELAS NÃO SE DIZ MEMBRO DELAS), PORQUE RAZÃO A A IGREJA CATÓLICA TEM QUE SER VÍTIMA DESSES CRETINOS QUE NÃO CREEM NA IGREJA E CINICAMENTE SE DIZEM MEMBROS DELA. NEM É PRECISO ENTRAR NO CAMPO DA RELIGIÃO, SÓ NO CAMPO DA ÉTICA MERAMENTE HUMANA, ESTÁ CLARO QUE ESSE MOVIMENTO É CÍNICO, DESONESTO, DESLEAL, NEM UM POUCO TRANSPARENTE. ASSUMA-SE! ASSUMA SUA IDEOLOGIA! CHEGA DE FINGIMENTO, CINISMO E HIPOCRISIA!!!
ANDERSON

João Silveira disse...

nem mais