terça-feira, 5 de julho de 2005

ah e tal, casamentos homossexuais em españa, espanholas solteiras em Portugal!

Recebo emails do Povo (a todos recomendo --> Povo_@yahoogroups.com) e recebi este, sobre um tema que toda a gente conhece, e que temos de esforçar-nos por evitar que aconteça em Portugal!

DE ESPANHA, NEM BOM VENTO NEM BOM CASAMENTO. A maioria socialista na Assembleia espanhola aprovou uma lei que muda o conceito de casamento. Agora, em espanhol, casamento já não pressupõe um homem e uma mulher. Assim se alteram realidades jurídicas que possuem uma base metapolítica. Ora, o casamento é heterossexual por natureza. E desta natureza não decorre nenhuma discriminação. Os homossexuais podem também, como toda a gente, celebrar um casamento (heterossexual). E muitos o fazem. Aqueles que desejam um "casamento homossexual" desejam outra coisa diferente do casamento. O argumento da "orientação sexual" não é atendível para efeitos do princípio da não discriminação perante o casamento. O que é orientação sexual? Simples satisfação sexual? Simples opção de convívio ou afecto entre duas pessoas? Pode definir-se e controlar-se juridicamente como casamento um tal conceito? Claro que não. O casamento é outra coisa, definida e controlada conceitualmente pela diferença dos sexos, pela coabitação e pela consequente geração de filhos, que ficam por direito sob a autoridade, a cargo e responsabilidade dos pais. Casamento e família são uma só coisa. E não há família sem geração. É o cúmulo que um casal homossexual queira o direito de perfilhar filhos de heterossexuais. Como dois pais? Como duas mães? Como pai e mãe? Como outra coisa qualquer? Estas realidades não são dependentes da orientação sexual, o que quer que isso seja.O argumento da "orientação sexual pessoal" leva longe demais. Com base nele, poderemos amanhã reivindicar o casamento poligâmico. Se não até outras hipóteses mais aberrantes. Se o casamento puder vir a ser coisas muito diferentes, passará a ser coisa nenhuma, ou pouca coisa. Com consequências gravíssimas para a questão da família e da educação das crianças e jovens. Base das sociedades humanas.

Mário Pinto, professor universitário

O título é dedicado ao senzugo!

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3 comentários:

Senzhugo disse...

ora é isto mesmo que eu tenho pensado:

não faz sentido uma sociedade que permite casamentos gays bloquear a poligamia!!

eu quero ter um harém!! estou no meu direito e é uma liberdade que não colide com ninguém!

para a semana baza fazer a marcha do orgulho poligâmico.

inésia disse...

hugo... desengana-te... ninguém te quer! nem uma mulher qto mais um harém!

Duarte 16 disse...

Hugo, tou contigo, no dia do jantar com o Duarte Sousa Lara ele falou nisso e eu tb me pus a pensar...qual o argumento contra, para estas pessoas, do casamento poligâmico?? Se foraceite por todas as pessoas envolvidas não deveria haver problema!! Tá tudo louco.....

Como os protestantes, os padres deles podem casar...no outro dia soube também que podem casar com outros homens, portanto, e somando 1+1, devem poder casar padres com outros padres!! Isto assim vai muito bem!